Via: Predicting survival in patients with advanced cancer in the last weeks of life: How accurate are prognostic models compared to clinicians’ estimates? David Hui , Jeremy Ross, Minjeong Park, Rony Dev, Marieberta Vidal, Diane Liu, Carlos Eduardo Paiva and Eduardo Bruera.

Um estudo comparou as principais ferramentas de avaliação de prognóstico em Cuidados Paliativos com a predição dos médicos no cenário de final de vida.

A habilidade do médico em predizer a sobrevida do paciente é importante pois possibilita a tomada de decisões mais conscientes em relação às terapêuticas proporcionais ou não no que diz respeito ao seu estado de saúde. A princípio, essa capacidade tem sido considerada com pouca acurácia e os médicos são considerados, na maior parte das vezes, muito otimistas quanto aos cenários futuros dos seus pacientes.

Nos últimos 20 anos algumas ferramentas foram validadas para tornar essa avaliação em algo mais objetivo. Dentre elas, a Palliative Performance Scale (PPS), o Palliative Prognostic Index (PPI), e o Palliative Prognostic Score (PaP score) são as mais usadas.

Diferente dos estudos iniciais que mostraram que, quando avaliado o prognóstico dos pacientes em meses, as ferramentas são mais acuradas; no final de vida, quando o paciente tem poucos dias ou poucas semanas, a avaliação do clínico e o PPS são tão acuradas quanto o PPI e o PaP score.

Esse dado é muito relevante: as ferramentas costumam ter uma acurácia pensando em termos populacionais e o clínico com experiência pode reconhecer o fim de vida em termos mais individuais. O estudo foi feito com médicos que trabalham com Cuidados Paliativos de pacientes oncológicos e portanto têm familiaridade com o fim de vida.

O estudo reforçou a acurácia do PPI e do PaP score.

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