Existe maneira de manejar os sentimentos nesse período?

Para muitas pessoas, as festas de final de ano podem ser bastante desafiadoras, já que esta época costuma ser associada a celebrações familiares e alegria. O diagnóstico de uma doença ameaçadora da vida pode provocar sentimentos dolorosos para o paciente e seus familiares, trazendo a necessidade de se discutir o que de fato é importante neste período.

Dessa maneira, é importante que familiares e profissionais de saúde estejam alinhados aos desejos e emoções do paciente, tomando decisões que façam sentido para ele.

Se você é paciente:

  • Permita-se sentir: é importante deixar a tristeza e a dor fluírem. Não se sinta pressionado a estar constantemente alegre apenas porque é uma época festiva.
  • Estabeleça limites: se você não estiver emocionalmente preparado para participar de festividades ou eventos, não tenha medo de deixar isso claro. Não hesite em dizer não a convites ou atividades que possam ser demasiadamente difíceis, seja em aspectos físicos ou emocionais.
  • Dite suas vontades: converse com seus familiares e com sua equipe multiprofissional. Fale sobre seus medos, vontades e o que faria sentido para você em relação a este período do ano.

Se você é familiar:

  • Não faça exigências: o momento exige mais flexibilidade. Coloque seus desejos de lado e priorize o que é importante para a pessoa que está doente.
  • Pratique a escuta ativa: pergunte a pessoa que está doente o que ela sente, como é o final de ano para ela e o que ela gostaria de fazer para lidar com as festividades.
  • Crie novas tradições: ofereça soluções de celebração que façam sentido para quem está doente. Adapte conforme os desejos e limitações.

Se você é profissional de saúde:

  • Ouça e acolha: independentemente da área de atuação, pratique a comunicação compassiva. Estimule uma conversa aberta com o paciente e tente entender a relação dele com as datas comemorativas e como você pode contribuir para que tudo flua conforme o desejado.

Lembre-se que o paciente deve ser sempre o centro do cuidado. Respeitar suas vontades é validar sua autonomia para melhor bem-estar independentemente do diagnóstico.

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