Quem sabe de si, não se mistura com o que é do outro.
Não se ofende com as críticas, mas utiliza-se das que fazem sentido para mudar-se.
Quem sabe de si, não aponta o dedo, porque reconhece a dificuldade dos próprios passos e o desafio de continuar caminhando.
Quem sabe de si, não cria expectativas sobre o comportamento do outro, porque já aprendeu que cada um dá o que tem e não o que desejamos.
Não se frustra, porque aceita o que vem, usando seus recursos internos para transformar o que pode.
Quem sabe de si, já entendeu que, durante o processo de viver, machucamos e somos machucados. E, mesmo que haja o pedido de perdão, a dor só passa quando nós decidimos perdoar.
Quem sabe de si, assume as responsabilidades da própria vida, decide e progride.
Quem não se conhece, terceiriza a culpa, reclama e estaciona.

 

Sobre a autora:

Elaine Cristina Valente, mãe da Ana Lívia. Canceriana que acredita que um colo e amor cuidam de muitas dores.
Em tratamento oncológico desde 2016.
Segue cultivando uma esperança por dia, todos os dias

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