Trair é mentir, enganar, usurpar a confiança e dela se valer para cometer o ato.

Que ato?

A traição!

De dizer para o meu corpo, que confia em mim, que vou respeitá-lo.

Uso da confiança, e ao levantar me recuso sorrir pra vida.

Recuso fazer valer o trabalho dos meus pulmões de respirar, e simplesmente desperdiço o oxigênio.

Estou traindo o esforço do meu coração, que entre sangue venoso e arterial, deixo meus sentimentos de lado e não expresso o que realmente quero.

O abraço não dado ou o perdão negado.

Traição mesmo acontece com o trabalho do meu cérebro, que confia em mim para a mente tranquila. Mas sem nada de esforço deixo pensamentos ruins permearem os neurônios.

Traindo a vida, traindo a existência! Traindo o que eu chamo de viver!

Num esforço muito grande eu peço perdão ao meu corpo, suplico por uma nova chance.

Sem pestanejar, me é concedida! A confiança novamente depositada. Dessa vez vou honrar!

Com confiança respiro, penso e dou sentido a vida. Agradeço ao meu corpo e sigo em frente! Como é bom viver, com confiança!

Sobre o autora:

Germaine Tillwitz, mãe da Laura e da Sara, casada com Gustavo, advogada muito humanas, me pari e do parto nasci, apaixonada por filmes de chorar, amante da alquimia culinária e praticante de pãoterapia. Staff Casa Paliativa.

13 Comentários

  1. Eita mulher!!! Você é sinônimo de VIDA!!!
    Texto lindo para refletirmos, sobre o que a gente faz com esse patrimônio que nos foi dado…
    Amooooo você!!!😘

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